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COMPASSO
COMPASSO

Compassos

São os grupos de tempo nos quais são colocadas as notas. Esses grupos podem ter 2 (binário), 3 (ternário) ou 4 (quaternário) tempos. Os grupos, ou seja, os compassos são divididos por uma linha vertical chamada travessão.

Muito bem, mas para formar um compasso de dois tempos, por exemplo, precisamos saber quanto tempo dura cada nota. Como saber isso, se as notas não têm tempo fixo, e sim relações? É simples, observem que no início do pentagrama (pauta) há uma fração (2/4, 3/4, 4/4 etc.). Vejam como é mole, o número de cima da fração indica quantos tempos deve ter em cada compasso (2, 3 ou 4). Já o número de baixo da fração estabelece qual a figura que valerá 1 tempo no compasso, ou seja, a figura que representa a unidade de tempo.

Amigos, abreviando nosso estudo teórico, não vou mostrar passo a passo as deduções. Saibam o seguinte:

Quando o 4 for o número de baixo da fração, a semínima valerá um tempo.
Se o 2 for o número lá de baixo, a mínima valerá um tempo.
Já se o 8 for o denominador (o número de baixo da fração), a colcheia valerá um tempo.
A teoria musical apresenta muitas outras possibilidades, com outros números no denominador, mas esses são os mais usados. E é o suficiente para estudar aqui. Se quiserem aprofundar, comprem um bom livro de teoria musical e vão em frente.

Vejam os compassos mais comuns, os que veremos em nossos estudos práticos aqui: 4/4, 2/4, 3/4. Observem que em todos aparece o número 4 no denominador da fração, ou seja, a semínima vale 1 tempo no compasso. Aí fica fácil, é só fazer a relação: 1 semibreve = 4 semínimas; 1 mínima = 2 semínimas; 1 colcheia = 1/2 semínima etc. Ou seja, 1 semibreve = 4 tempos; 1mínima = 2 tempos; 1 colcheia = 1/2 tempo etc.

Marcação de Compassos

É preciso muita atenção agora, pois na minha opinião este assunto representa o principal link entre a teoria e a prática. Marcar um compasso é mostrar, através de movimentos com as mãos, como os tempos são divididos.

Recorde alguns elementos da partitura, e partes que formam a figura. Depois veja os exemplos de marcação.

COMPASSO       


Conforme já vimos, esta é a pauta ou pentagrama. 5 linhas e 4 espaços, ambos contados de baixo para cima.
A clave de Sol indica que a nota da 2ª linha é Sol.
O número 2 da fração mostra que cada grupo de notas (compasso) terá 2 tempos.
Já o número 4 nos revela que a semínima é a unidade de tempo (vale 1 tempo no compasso).
O travessão divide os compassos.

Marcação

Conte 1, 2 – 1, 2 – 1, 2– 1, 2– 1, 2 (...)
Procure pronunciar 1 (um) número por segundo. Não é preciso correria...
Agora, abaixe e levante a mão. Embaixo, conte 1 (um); em cima, conte 2 (dois):
Exemplos:

Compasso 2/4 formado por semínimas. Basta executar 1 nota embaixo e 1 em cima

MARCAÇAO

Compasso 2/4 formado por colcheias. Prestem atenção, como a colcheia, nesse caso, vale a metade da semínima, precisamos de 2 colcheias para completar 1 tempo. Ou seja, façam 2 notas com a mão lá embaixo (tempo 1) e 2 lá em cima (tempo 2):

COMPASSO 2/4

Compasso 3/4 formado por 1 semínima (tempo 1), 2 colcheias (tempo 2), e 4 semicolcheias (tempo 3). Como vocês vêem, o primeiro tempo é formado por 1 nota; o segundo, por 2 (1/2 + 1/2); e o terceiro por 4 (1/4 +1/4 + 1/4 + 1/4).

COMPASSO 3/4

Compasso 4/4. Este compasso é também representado por um C, colocado no início do pentagrama. Atenção ao exemplo: 2 colcheias, 1 pausa da semínima, 4 semicolcheias, 2 colcheias.

COMPASSO 4/4



Acento Métrico

O acento métrico nos permite saber, através da audição, se o compasso é binário, ternário ou quaternário. E mais, sou da opinião de que a importância da acentuação vai além... Na execução de um trecho musical, a acentuação, entre outros fatores, é quem dá estilo à interpretação, e depende do momento, da receptividade do público, da nossa história de vida, da nossa sensibilidade, do nosso conhecimento da música executada etc. É lógico que a partitura e a teoria musical indicam caminhos a serem seguidos, mas o bom músico não é uma máquina de tocar. Observe como deve ser o acento métrico:

Compasso binário: 1º tempo forte; 2º tempo fraco

ACENTO METRICO

Compasso ternário: 1º tempo forte; 2º tempo fraco; 3º tempo fraco

COMP.BINARIO

Compasso quaternário: 1º tempo forte; 2º tempo fraco; 3º tempo fraco; 4º tempo fraco;

COMP.4/4

Note-se que os tempos também são subdivididos em partes fortes e fracas. Nesse caso, a primeira nota do compasso recebe acentuação ligeiramente mais forte que as outras notas também fortes.

OBS:

Não se esqueça: a acentuação é de extrema utilidade na execução das músicas, pois dá estilo e sentimento à interpretação.


Síncope

Nos exemplos que demos de marcação de compasso, todos os tempos fortes estavam sendo iniciados por uma nota. Entretanto, pode ocorrer de a nota executada no tempo ou parte fraca anterior ser prolongada até o tempo forte seguinte. Assim, o tempo forte estará preenchido com os "restos" de som da nota anterior. Quando isso ocorre, temos a síncope. Veja:


SINCOPE


Contratempo

Se no tempo ou parte forte não tiver nota nenhuma, e sim uma pausa (silêncio), teremos um contratempo.

CONTRATEMPO

No entanto contratempo é ausencia de som em tempo forte.


Alterações

Para que vocês entendam rapidamente: saibam que entre algumas notas da escala há outro som. Por exemplo, entre a nota sol e a lá, existe outra nota, que pode receber dois nomes diferentes. Se você parte da nota sol, um pouquinho acima existe o sol sustenido; já um pouquinho abaixo da nota lá existe o lá bemol (), que tem o mesmo som do sol sustenido. Daí concluímos que o sustenido ()é uma alteração ascendente; e o bemol, descendente.

Quando se quer desfazer uma alteração, seja ela ascendente () ou descendente (), usa-se a alteração chamada bequadro ( ).

Então, se entre sol e lá, por exemplo, há um intervalo de tom, entre sol e sol sustenido haverá um intervalo de apenas meio tom, ou seja, um semitom. Outras alterações existentes são o dobrado sustenido , que eleva a nota em dois semitons, e o dobrado bemol ( ), abaixa a nota em dois semitons.

Deve-se ter atenção quando um sustenido for usado após um dobrado sustenido, nesse caso terá efeito descendente. Já se um bemol modificar uma nota anteriormente alterada por dobrado bemol, terá efeito ascendente, é lógico.

Resumo das alterações:

acidentes 


Armadura de Clave

É um meio para se conhecer o tom de um trecho musical. Não vou mostrar aqui como se chega a cada armadura. Um bom livro de teoria musical poderá auxiliá-los.

Com sustenidos:

armadura de clave


arm. de clave com sustenidos

arm. de clave com bemol